Volume de negócios atinge mais de R$ 30 bilhões em cinco meses
A venda de consórcios ultrapassou um milhão de novas cotas no acumulado de janeiro a maio deste ano. Com a marca, o crescimento foi de 2,0% sobre o mesmo período em 2011, quando chegou aos 989,7 mil. O volume de negócios correspondente a esses meses atingiu R$ 30,9 bilhões (2012), 5,% mais que os R$ 29,3 bilhões acumulados no ano passado.
Também as contemplações apresentaram evolução. Com alta de 14,2%, aumentaram de 438,0 mil (jan-mai/2011) para 500,4 mil (jan-mai/2012). Os participantes ativos registraram evolução de 13,1%, saltando de 4,36 milhões (maio/2011) para 4,93 milhões (maio/2012), aproximando-se dos cinco milhões de consorciados.
Segundo o presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, Paulo Roberto Rossi, "os números sinalizam comportamento diferenciado do consumidor em relação ao consórcio que, como foco em planejamento financeiro e construção ou ampliação de patrimônio pessoal, familiar ou empresarial, tem optado pelo mecanismo como forma cultural de poupar, mas com objetivo definido e com custo menor".
A grande procura pelo Sistema pode ser observada na comercialização de cotas de veículos leves (automóveis, utilitários e camionetas) com 6,7%, e serviços, o setor mais novo nos consórcios, com 24,9%.
"A marca de quase cinco milhões de participantes ativos (4,93 milhões), obtida em maio, 13,1% mais que o registrado há um ano, quando era 4,36 milhões, é conseqüência natural da confiança e segurança oferecidas pelo Sistema de Consórcios, independente das turbulências observadas na economia internacional e das medidas tomadas pelas autoridades monetárias no país", afirma Rossi.
O Sistema de Consórcios, ao regular a demanda e fomentar o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva ? indústria, comércio e serviços -, focos da política econômica, permite o crescimento global em todos os setores onde está presente. Sem provocar impacto inflacionário, em razão de ser um mecanismo regulador de demanda, a modalidade torna a venda planejada e segura, permitindo ainda a programação da produção, além de assegurar o nível da atividade econômica.
Ao gerar milhares de empregos diretos e indiretos e prestar importante contribuição para o desenvolvimento do país, o Sistema atua como um autofinanciamento, dispensa a utilização de dinheiro público, promove o consumo responsável, estimula a poupança com objetivo definido, permite a melhoria do planejamento e difunde também a educação financeira junto ao consumidor.
Os consórcios garantem ainda ampla liberdade de escolha e atendem aos mais variados interesses do comprador, uma vez que o mercado oferece ampla diversidade de planos, faixas de crédito e prazos de duração dos grupos.
Após contemplado, o participante do Sistema tem o poder de quem compra à vista, podendo barganhar e obter descontos.50 ANOS DO SISTEMA DE CONSÓRCIOSCriado há cinco décadas, o Sistema de Consórcios surgiu em setembro de 1962 com os primeiros grupos de participantes, cujas características eram semelhantes aos dos atuais. Desde o início, angariou grande popularidade, o que atraiu o interesse das montadoras de veículos daquela época que iniciavam suas atividades no país. Elas viam nesse mecanismo instrumento eficiente para a consolidação do setor. A Willys-Overland, fabricante do Aero-Willys e do Jeep, chegou a ter mais de 55 mil consorciados, em 1967.
"Pode-se dizer ainda que os consórcios, recentes à época, foram responsáveis pela viabilização da indústria automobilística, em virtude da inexistência de linhas de crédito para os consumidores", disse o presidente da ABAC.
Fonte: Abac.com.br
1 de ago. de 2012
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